sábado, 26 de julho de 2014

EXPLICAÇÃO DO TÍTULO


Vou me referir ao prefácio...

LILITH

O título desta autobiografia é bem sugestivo...
Lilith, conforme o Babylonan Talmud é um demônio feminino e noturno de longos cabelos.
Teria sido a primeira mulher de Adão, a anti-Eva e está presente em diversas mitologias além da hebraica (Suméria, Árabe, Persa, etc...)
É a força fêmea que se iguala à grandeza do macho: a Lua com igual poder e até opositora ao Sol.
Mas é também o feminino instintivo, a mulher plenamente erótica, livre, e, por isso mesmo, associada ao mal e ao pecado pela cultura patriarcal.
Segundo Bárbara Kultov, Lilith é aquela qualidade pela qual uma mulher se nega a ser aprisionada num relacionamento. Ela não deseja a igualdade e a uniformidade no sentido da identidade ou fusão, mas os mesmos direitos de se mover, e ser ela própria (O livro de Lilith, 1986).
Lilith assusta homens e mulheres com a intensidade do seu erotismo, mas certamente ambos ganhariam se procurassem compreende-la um pouco.
Não há dúvida que seriam então melhor resolvidos e mais felizes em seus envolvimentos sexuais e afetivos.

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